Usuário   Senha Ok
 
 
Início
Agenda
ARTIGOS
Diretoria Executiva
Membros
Institucional
Galeria de Presidentes
Comissão
FIA
Secretaria Técnica
Notícias
Escola de Conselhos
Regulamentos
Legislação
Resoluções
Conselhos Municipais
Entidades
Album de Fotos
Fale Conosco
Você está em » Notícias
Pais compartilham experiência em curso para adoção.
23/04/2012

Oferecido pelo Poder Judiciário e pela Ampara, entidade sem fins lucrativos, O curso Pré-natal da Adoção visa preparar os futuros pais adotivos para evitar a devolução de garotos e garotas e incentivar a adoção de meninos e meninas especiais, além de compartilhar a experiência de se ter um filho adotivo e acolher um menor em seus lares. A preparação é requisito imposto por Lei Federal para estabelecer a relação legal de filiação.

A psicóloga Larissa Laura da Silva é jovem, solteira e não tem problemas de fertilidade, mesmo assim há quatro meses ela enfrentou o desafio de criar e educar um filho adotivo sozinha, um menino de um ano de idade. Ela contou que o desejo de ser mãe nasceu quando ela começou a trabalhar no Lar da Criança e se comoveu com as súplicas dos pequenos por ganhar um pai e uma mãe como presente de Natal.

A psicóloga lembra que enfrentou o preconceito e a resistência da família, que, ao conhecer o seu mais novo integrante, acabou estabelecendo laços afetivos e apoiando a iniciativa. Larissa lembra que o processo de legalização foi muito rápido, desmistificando o conceito que ela tinha de que adoção era algo complicado e demorado. “Depois de uma semana que eu havia entrado com o pedido o Miguel já veio para mim”, lembrou.

O casal Carlos Alberto de Souza e Meire Dourado de Souza também são pais adotivos de uma menina de cinco anos e eles querem adotar mais uma criança. Emocionados, o eletricista de automóveis e a secretária contaram que a primeira filha adotiva veio para preencher um vazio e apagar a marca que a perda de duas gestações deixou em suas vidas. “Deus já estava preparando essa menina para nós e pode colocar outra. Os pais são os que criam e não os que não querem criar”, observou Carlos.

Meire lembrou que depois de passar por duas gestações que não chegaram ao fim acabou ficando estéril. Ela classificou a experiência da adoção como maravilhosa. Meire e o esposo acreditam que uma família só se completa com a chegada de um filho. “Um casamento pode até se desmanchar se não houver esse laço maior entre o casal”, avaliou Carlos.

A presidente da Ampara, Lindacir Rocha Bernardon, explica que o primeiro passo para quem quer adotar é ir até a Vara da Infância e Juventude e fazer o cadastro. Depois é necessário fazer o curso preparatório que inclui em sua programação quatro encontros e uma visita ao abrigo. A próxima etapa é receber a visita de uma equipe técnica composta por psicólogos e assistentes sociais. A partir do laudo desses profissionais é que o juiz decidirá se a pessoa ou o casal está apto a adotar. Sendo um resultado positivo, o pretendente entra na fila de espera da adoção.

Hoje o Lar da Criança em Cuiabá abriga 145 crianças, mas apenas 30 estão prontas para serem adotadas, na faixa etária entre 9 a 17 anos. Já em todo o Estado esse número dobra. Os menores que não estão preparados para a adoção são aqueles que ainda procuram restabelecer laços familiares com seus próprios parentes ou que seus progenitores são dependentes químicos que têm chances de recuperação do vício e de obter a guarda.

 
 
Fonte: Folha do Estado
 
 
 
 
 
Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Mato Grosso.
Rua General Valle, 567 - Bairro Bandeirantes - 78010/000 - Cuiabá/MT.
cedca@setas.mt.gov.br - Fone/Fax: (65) 3624.5796
www.cedca.mt.gov.br
UM PROJETO FINANCIADO COM RECURSOS DO FUNDO DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA.
CNPJ Nº 37.499.613/0001-25

Desenvolvido pelo CEPROMAT